14/01/2016

A experiência brasileira de "provisão" de habitação de interesse social e, nomeadamente, o polémico programa "Minha Casa, Minha Vida", que alojou milhões de brasileiros, a experiência portuguesa, sustentada na experiência do "Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL)", estudado por José António Bandeirinha, os modelos de financiamento (e colateralmente arrendamento e venda), a habitação pública e a experiência de outros modelos, como o holandês, sueco ou o finlandês, as casas do futuro próximo, os bairros, as cidades, as regiões e os programas sectoriais de apoio (sociais, educativos, culturais), foram alguns dos pontos abordados ontem, na sessão inaugural deste ciclo, que contou com casa cheia.

Para além da análise do que foi realizado no passado e na constatação do que se passa no presente ao nível da temática da habitação pública, foram também colocadas em cima da mesa novas abordagens relativamente às políticas públicas de habitação, tendo como base, a ideia de que estas não se devem encerrar num único modelo de provisão de habitação (reabilitação, recuperação) e que a construção nova é um dos importantes vetores de promoção de habitação para as populações mais desprotegidas.

  

O ciclo tem prevista a realização de quatro conferências trimestrais (a decorrer em janeiro, abril, julho e outubro), onde irão ser debatidos e partilhados conhecimentos entre os diversos especialistas convidados, oriundos de várias partes do país e do mundo. Cada sessão abordará um tema específico sempre tendo como base a temática da habitação. A próxima sessão já está marcada. O Auditório do Palacete Visconde de Balsemão receberá, dia 13 de abril, pelas 18 horas, a segunda conferência subordinada ao tema "Habitação Pública: Para Quem?".

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